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Aceite suas emoções em vez de lutar contra elas

Foto do escritor: Suellen QuevedoSuellen Quevedo

Você já sentiu que, quanto mais tenta evitar uma emoção, mais ela insiste em aparecer?

Talvez seja aquela angústia que você tenta deixar de lado enquanto foca no trabalho. Ou aquela irritação que aparece do nada e, quando você percebe, já tomou conta do seu dia. As emoções têm esse jeito insistente porque, no fundo, elas pedem atenção.


Mas atenção pra quê? Às vezes, não se trata do que está acontecendo agora, mas de algo lá de trás que ficou mal resolvido. Outras vezes, é um desejo ou uma necessidade que você nem percebeu que tem.


Evitar o que sentimos pode até funcionar por um tempo, mas o preço disso é carregar um peso que a gente nem sempre sabe de onde vem. E se, em vez de fugir das suas emoções, você começasse a tentar escutá-las?


Pesquisas mostram que rotular nossas emoções, em vez de reprimi-las, pode reduzir a intensidade com que elas nos afetam. Um estudo da Universidade da Califórnia, por exemplo, revelou que simplesmente nomear o que sentimos ativa partes do cérebro ligadas à regulação emocional, diminuindo a atividade na amígdala — região associada às reações de medo e estresse. É como se dar nome ao que sentimos fosse o primeiro passo para aliviar a carga.


Ao encarar suas emoções de frente, você pode descobrir coisas sobre si mesmo que nem imaginava. Talvez aquele medo constante esteja te protegendo de algo que você ainda não sabe o que é. Talvez aquela tristeza esteja apontando para uma parte sua que ficou esquecida.


A terapia é esse espaço onde você pode dar voz ao que sente, sem julgamentos ou pressa. É onde você pode olhar pra dentro e começar a entender o que essas emoções significam pra você. Não é um caminho rápido nem fácil, mas é um processo transformador que te ajuda a viver com mais leveza.


Se tem algo que você está sentindo, mas não sabe como lidar, que tal dar o primeiro passo e conversar comigo? Pode ser o começo de uma nova relação com o que você sente.

Me conta: qual emoção tem te desafiado mais ultimamente?



Referência:Lieberman, M. D., et al. (2007). Putting Feelings Into Words: Affect Labeling Disrupts Amygdala Activity in Response to Affective Stimuli. Psychological Science, 18(5), 421-428. Disponível em: journals.sagepub.com

 
 
 

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